domingo, 5 de dezembro de 2010

Estacionar no adro da Igreja

Desde que o automóvel passou a ser o principal meio de transporte, e nomeadamente aos Domingos, o nosso adro da Igreja passou a ficar cheio de carros durante os actos religiosos, sem espaço para qualquer saída antes que terminem as cerimónias religiosas em curso. Isto é do domínio comum, portanto todos sabemos muito bem que assim é.
Para esta capacidade de estacionamento, concorreu o arranjo dos passeios em volta das capelas do adro, que permitiu também aceder, de carro, à porta do cemitério, da casa mortuária e dignificar o percurso tradicional das procissões que se fazem na nossa Igreja.
Outros aspectos a considerar, são os factos de estacionar nas bermas da estrada nacional ser, de alguma forma, perigoso, porquanto provoca constrangimentos de tráfego e, também, não podemos impedir a entrada do vizinho que usa o mesmo acesso da igreja.
Assim sendo, não raro, tem aparecido algumas pessoas, umas de fora, mais desculpáveis, outras da terra mais impacientes, que depois de levarem o carro bem para o interior do adro, pedem para que abram alas já com os actos religiosos em curso ou na iminência de se iniciarem, porque a sua incauta pressa, para além de lhes lembrar perfeitamente, que o adro irá, de certo, encher, acham-se no direito de incomodar terceiros quando foram eles mesmos, com a sua atitude, que decidiram ficar encurralados no estacionamento, sabendo que mais tarde ou mais cedo o adro irá encher-se de carros. Quem quer sair sem ser incomodado que pense por antecipação e estacione de acordo com as suas pretensões. Incómodo, esse sim, é pedir para retirar o carro. Claro que todos o fazem, ou devem fazer, com um sorriso, mas no fundo pensam de forma diferente e não havia necessidade.

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